Os lucros do aumento do preço dos copos de plástico podem ficar sujeitos a regras

O ministério das infra-estruturas pode exigir que as empresas que beneficiam dos aumentos dos preços dos plásticos descartáveis ​​gastem os lucros em causas ambientais, na sequência de reclamações de grupos verdes.

As novas regras, que entraram em vigor em 1º de julho, significam que os estabelecimentos de fast food estão cobrando dos clientes até 25 centavos a mais por um copo de plástico descartável e até 50 centavos a mais por um recipiente ou prato de plástico. Os supermercados também estão cobrando mais pelas embalagens plásticas de alimentos que podem ser consumidos no local.

Organizações ambientais disseram que o sistema é falho porque a cobrança extra ajudará principalmente as empresas a obter lucros extras, que poderão gastar à vontade.

“Na prática, os supermercados e os pontos de venda de alimentos cobrarão apenas o suficiente para não perderem a clientela e terem uma boa margem de lucro. Eles não estão sendo incentivados a investir esse dinheiro em alternativas reutilizáveis”, disse Karl Beerenfenger, da Mission Reuse, ao Telegraaf. “Desta forma, os consumidores assumem a responsabilidade e os custos do esquema, e isso não pode estar certo.”

A forma como os lucros são gastos pode agora mudar, disse um porta-voz do ministério das infra-estruturas ao Dutch News.

“É verdade que não há nada no regulamento, tal como está actualmente, sobre uma exigência [para as empresas aplicarem os lucros em causas ambientais]. Isso pode mudar na próxima avaliação, que ocorrerá em breve. Certamente é algo que será analisado”, disse ele.

Todos os dias, 19 milhões de copos plásticos e embalagens de comida para viagem são jogados fora na Holanda, segundo dados do governo. O objetivo das novas regras é reduzir a utilização de plástico descartável em 40% até 2026.

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